domingo, 31 de outubro de 2010

O que conquistámos, o que lutámos...


Os dias... têm passado num turbilhão de ideias confusas.
Enfiado na preocupação do meu curso, e nas conversas que não tenho, ou nas que vou tendo.
Começo-me a perguntar, que pessoas são estas que frequentam a mesma escola que eu, as mesmas aulas.
Serão realmente assim tão diferentes daqueles que eu já conheci fora dela?
São-me todos iguais. Continuam-me todos iguais. Nem me parecem mais velhos, e a minha teoria de que, todos começam a parecer mais iguais uns com os outros, torna-se real!

Entro na sala, e todos os rapazes têm o mesmo tipo de cabelo e de penteado.
E as raparigas, não percebem um chavo de informática, e penso para comigo, se deverei falar com os restantes rapazes, da mesma maneira que falo com o meu irmão, sobre problemas informáticos, erros, bugs, em sites ou programas. De expor opiniões e ideias, de como solucionar um problema, de novas tecnologias que vejo.
Penso que... é gastar "latim", para alguém que não percebe nada do assunto.
Tal como aconteceu no meu curso "Técnico de Informática e Gestão". Onde pelo menos 14 pessoas, foram para lá, não por gostarem de informática, mas para terem o 12º ano de uma maneira mais fácil. Esses mesmos 12, escolheram o curso, porque pensavam que a informática era só formatar uns computadores, instalar uns programas, abrir o youtube e o hi5, ou carregar numas teclas do teclado para abrir uma janela do "O Meu Computador". Eu entrei por isso. Por pensar que era uma coisa, e no final, descobri que era um mundo.

Porém, neste curso da universidade, muitos andam lá, não sei bem porquê. E perguntam por vezes:
"-- Porque vieste para este curso?"
"-- Porque gosto de informática."
Bem, eu fui para seguir programação, quer de baixo nível, quer de alto nível. A matemática A, é que me lixa tudo. E os professores dão mais matéria numa semana, do que num ano inteiro no liceu.

Continuando com a minha ideia inicial, os dias têm passado, e tenho reparado, que ultimamente, neste ultimo ano, de 2009 para 2010, e de 2010 para 2011, têm surgido projectos para ajudar a melhor o mundo, não, não é a acabar com a pobreza e a fome, é para descobrir algo novo. Nova tecnologia, novas inovações.
Na área da robótica, na área sub-aquática, energias renováveis, carros construídos com Inteligência Artificial. James Cameron, realizador do filme "Avatar", é "requisitado", pelo exército americano, e pela NASA, para os ajudar a criar a inovar novos tipos de armamento ou a criar novas e melhores satélites. Sei que também é um experiente e profissional na área do mundo aquático, e já criou ou ajudou a conhecer melhor o fundo do mar. As viagens ao espaço, começam a estar cada vez mais à mão de uma família típica, da classe média.
A cada dia, surgem projectos, programas, web-sites, filmes, músicas, pessoas, que têm uma ideia, e criam-na.

O Facebook, é um fenómeno, mas já tem alguns anos, no entanto, o Twitter, e o MySpace, criaram aplicações corriqueiras, que ajudaram a inovar ideias que não conseguiam sair do papel.
O Linux, gerou o OpenSource, e com isso, já existem algumas dezenas se não centenas, de sites com milhares de Scripts em várias linguagens, que ajudam a inovar. Scripts melhorados, que são utilizados para trabalhar imagens, radiografias, raios-x, que acelera a leitura de uma retina humana, ou uma impressão digital.
E a apple, que inovou e continua a inovar de uma forma extraordinária. Mas não nos podemos esquecer que os iPad, ou algo semelhante, já existia muito antes. Eram mais pequenos e custavam 200€. Liam  documentos em .PDF, ou .TXT, e até imagens. Servia apenas para levar para a praia ou para quando se estava muito tempo parado, como por exemplo, à espera de uma consulta. Ou se ia numa grande viagem de comboio, carro ou de avião.

O mundo evoluí a um ritmo tremendo, e tudo se deve às novas tecnologias. Porém, continuamos tão atrasados como os macacos. Alguns de Uns evoluem, outros continuam na mesma. Cordeiros atados às coisas que consideram como um "dado adquirido". Já nem se perguntam porque apareceu, como, que inventou. E o que existiu para trás. Afirmo, aqui e agora, de que, como civilização, começamos-nos a esquecer das proezas feitas pelos nossos antepassados. E tenho pena, e uma profunda tristeza, que o mundo seja governado pelas massas!! Alguém cria umas sapatilhas que consegue contar os nossos passos, desenhar um mapa do percurso percorrido, das calorias perdidas, a bater do nosso coração, quais as áreas do nosso pé, que começam a fazer mais pressão no chão, ao fim de várias horas. Alguém cria essas sapatilhas... mas não as pode vender, porque as pessoas ainda não necessitam disso. Os mercados ainda não estão preparados.

Os americanos fingiram um atentado num dos seus aeroportos, e o avião permaneceu no chão. Em poucos dias, conseguiram retirar o sequestrador, e culparam as agências de aviões, por não possuírem a sua nova tecnologia, que permite ver através do corpo de uma pessoa. De conseguir saber se levam algo escondido.
Foi preciso preparar as pessoas, o mercado, para agora todos os aeroportos terem algo do género a funcionar.

Daqui por uns anos, todos os cães serão obrigados a andar com um chip de identificação.
E isso seria coisa que estava ao alcance dos mais ricos, e era para cães que realmente fossem muito importantes para a família.
Os carros de hoje, começam a guiar-se sozinhos. Começam a comunicar com os outros carros. Trazem sistema de GPS integrado. Acesso à internet, mini-televisores, leitores de DVD, Mp3, ligação ao telemóvel.
A suspensão, nos carros da BMW, se não me engano, estudam primeiro a estrada, calculam a distância dos buracos/ altos e baixos, e ajustam a suspensão e a força recebida por cada roda, para que não se sinta qualquer vibração ou sobressalto.

A internet começa a existir em todo o lado, e o frigorífico começa a ter IA (Inteligência Artificial).
Os miúdos de hoje, que nasceram daqui para a frente, nasceram dominados por ela, e será para eles, pensarem que o mundo existia e co-existia sem internet. Sem telemóveis, portáteis e computadores.

O mundo está a mudar, e tudo começa a ajudar para um futuro melhor e revolucionário.
Não evoluímos mais SÓ por causa da internet, mas porque a cada ano, evoluímos para uma espécie que começa a necessitar a interacção humano. Para criar.
Os animais existem de uma forma mútua. Ajudam-se, ou trabalham em conjunto. Tal como os lobos, os cães, os elefantes, macacos, peixes. Começamos a necessitar de trabalhar mais em equipa.
Resumindo! Precisamos de ajuda uns dos outros, para chegarmos mais longe. Daí se ter dado um salto tão grande quando a internet se começou a vender ao preço da chuva. Mas é pena minha, que a cada dia que passa, as pessoas se tornam mais consumistas...

Por incrível que pareça, tudo isto não passa de uma onda. Uma onda de acontecimentos que existe num circulo infinito, até ao fim do universo.
Tudo pode ser explicado com matemática.
Pode ser explicado com a "teoria dos 6º de separação", "Teoria da evolução", "Fractais", "Teoria do Caos".
Tudo existiu, ao calhas, num caos completo, onde só existia morte e vida efémera.
E com o tempo, e com a evolução do caos, num acto do acaso, surgiram as primeiras espécies de vida, em forma de vírus, quase do tamanho de átomos/ moléculas. (Teoria do Caos).
Através de experiências fracassadas de adaptação a um caos em mudança, as espécies foram evoluindo segundo as suas necessidades. (Teoria da evolução + Fractais).
A partir desse momento, todos se encontravam interligados, ou todos se interligavam de algum forma, a uma espécie no extremo oposto da árvore da vida, apenas e só por 6 ou menos indivíduos. (teoria dos 6º de separação).
E é esta ultima teoria que rege a internet. Os sites e as suas ligações a sites externos.
Assim se rege as nossas amizades, os nossos pensamentos, associações a uma cara que reconhecemos ao fundo. Prazeres.

Nos livros imagina-se, nos filmes coloca-se em prática, e nós, depois de criarmos, utilizamos da forma mais banal possível.
Será impossível, de uma forma natural, sabermos tudo o que sabemos sobre o nosso mundo e sobre o universo. A começar no funcionamento do núcleo da terra e de que forma consegue criar gravidade, ao topo da crosta terrestre submersa, onde existem micro-organismos, químicos, compostos minerais, etc etc. Perceber e compreender tudo isto, é uma gota num oceano. Daí também achar muito mal, implantes que ajudem a memória, ou que contenham toda a informação do mundo. Criaríamos coisas colossal-mente impossíveis nos tempos de hoje, mas também perderíamos o que nos matem únicos. A nossa vontade de aprender, de descobrir, de imaginar e criar coisas novas. Bem! O que não falta é coisas por descobrir e aprender. Se calhar por um lado seria muito bom termos essa capacidade. Muito provavelmente conseguiríamos descobrir curas, criar novas tecnologias, e um mundo... talvez mais consciente e que trabalhasse em conjunto para alcançar um objectivo. Conviver com a natureza de forma harmoniosa, sem causar qualquer dano ao planeta.  Afinal!, foi neste planeta que tudo apareceu. Mesmo que tenhamos vindo de outro planeta, enfiados no cu de uma rocha, foi aqui que nos adaptámos. E como é dito no filme "Guerra Dos Mundos" (re-make), realizado por Steven Spilberg:

"From the moment the invaders arrived, breathed our air, ate and drank, they were doomed. They were undone, destroyed, after all of man's weapons and devices had failed, by the tiniest creatures that God in his wisdom put upon this earth. By the toll of a billion deaths, man had earned his immunity, his right to survive among this planet's infinite organisms. And that right is ours against all challenges. For neither do men live nor die in vain. "

Todos os desastres, que envolvem 90% humanos, serão e tentarão ser corrigidos, de forma a não existir mais acidentes do género no futuro. Tal como os mineiros, as suas condições serão melhoradas depois deste desastre tão... conhecido mundialmente.
Morreram pessoas com o Maglev, e hoje em dia, os carris são ainda mais seguros. Um dos túneis construídos na Europa, sofreu um acidente e morreram algumas pessoas. Os novos túneis, têm novos sistemas informáticos, novas formas de ivacuamento.
Existe até um programa de TV, que "costuma" passar no Discovery Channel, com o nome: "Built From Disaster".

Estamos a evoluir, mas da pior forma para quem herdar este mundo.

O que conquistámos, o que lutámos... foi em tempos a palavra para ajudar na propagação da "paz".
Hoje, tudo é um dado adquirido, e não nos perguntamos: Porquê? Como era antigamente?

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Gostar "para sempre"...


Sim, tens razão, acho que não devia pensar tanto nas coisas.
Sim, não devia querer algo que dure para sempre, porque a pensar assim, provavelmente não arranje ninguém.
Bem... mas eu gosto de ser diferente.
E... eu quando gosto, quando quero gostar, gosto mesmo! Não finjo, nem forço.
Porque, acho que é o que "todas" as raparigas querem não? Ou pelo menos gostam de ouvir e sentir. Sentir que lhes pertencemos (nós homens) a elas, e não à amiga dela, e à prima e à irmã dela, daqui por 2 ou 3 meses.

Estou farto de ver e ouvir, "acabares" de namoros. De mim podem esperar algo próspero, uma relação normal, com os "altos-e-baixos" como vocês lhes costumam chamar... eu prefiro chamar-lhe, tempo de adaptação, descoberta e finalmente de:
"-- Às vezes é tão difícil gostar de ti!"
"-- O sentimento é mutuo."
(Do filme: Waking The Dead). :)

Porra, sou assim tão esquesito com o namoro?
Eu acho que não. Sei é o que quero, e o que não quero.
Sei o que pretendo receber, e dar.
Porque eu não penso nas coisas a curto prazo, mas a longo prazo.
Não é egoísmo, e sim, também me sinto um pouco com medo por a qualquer momento da relação levar com um "não quero mais nada".
Eu agarro-me à pessoa. Não vou fingindo nem preocupando-me com ela, só quando tenho tempo livre, ou quando o benfica ganha. -.-

Para além de que odeio footbal, e novelas.
Aprecio mais um passeio por um castelo, pelo Buçaco, serra da estrela, ou um caminhada ou de bicicleta.
Para não falar da educação que quero dar, e da maneira que a quero dar. Prefiro ser diferente, e criar pessoas conscientes e bem educadas.
Sim... parece que é tudo de repente, mas não tenho presas.

E realmente, tens razão, pensar assim, é mau. Pois posso pensar que a conheço muito bem, e depois alguns meses depois, acontece não é a mais "indicada" para mim.
Sim, a "indicada". Não seria fácil terem filhos só depois de terem a certeza que gostam mesmo daquela pessoa? Poupávamos-nos a muitos divórcios, e a uma geração cada vez mais pobre intelectualmente. Mesmo a nível de namoros e relações com os colegas, seriam, pelo menos, alguém com amizades fortes, e com namoros verdadeiros. Ao invés de andar hoje com uma, e daqui por uns dias, com outra, e outra, e outra.

Eu sou fiél! Que poucos não o sejam, eles que falem por eles!! -.-
Também gosto de ver uma mulher bonita, mas não é por isso que fique com "tesão de mijo", como lhe gosto de chamar, quando ando a passear com a namorada, e começo a trata-la melhor por ver algo "melhor", ou a trata-la mal, por saber que ela é uma "conas" com a roupa.
Veste-te como quiseres, desde de que seja minimamente aceite e confortável.
Andar de micro-mini-saia?! Por favor!
Uma saia! Andar com botas à gótico com sola de meio metro?! Por favor!
Algo "apresentável" e cómodo.
Eu sou esquisito e estranho, mas sou apresentável. Não sou obsceno.
Mas pronto, saiam à rua como quiserem, até podem vir de decote! Que eu não me importo. Desde de que "gostes" de mim, como gostavas à 1 minuto atrás, ou à 1 dia atrás...

Eu, sou um gajo de dar "carinhos". Algo feito por mim (de preferência). Sou um gajo que se agarra com unhas e dentes. E depois posso é ter a infelicidade de ser rejeitado ao fim de algum tempo.
Mas também sei dar espaço. Não posso dizer que seja ciumento, porque ligo pouco a isso. A partir do momento em que sei que ela gosta de mim, nem sequer me preocupo se ela foi passear com os amigos. Sim, fico um bocadinho desconfiado, afinal hoje em dia não se pode confiar muito nas palavras das raparigas. Se bem que eu topo logo quando estão a mentir. -.-

Eu gosto de agir de forma diferente. Gosto de "amar" de forma diferente.
Sou uma pessoa mais envolvida no amor platónico, nos "pequenos" momentos a sós. Não sou de ficar agarrado aos beijos o dia todo. Prefiro dar as mãos, ou andar abraçado. De aproveitar o sentimento envolvido no momento, do que o sentimento só em si. Não gosto de "sonhar" nem de "imaginar" uma vida perfeita, nem de príncipes e princesas. Gosto de criar. Gosto de sentir. De saber que é verdadeiro.
Sim, gosto pouco de não controlar a situação, mas também gosto de desafios.

Pelo que descobri... pessoas assim, neste caso, pessoas assim e que se dêem bem comigo, são raras, ou nenhumas. Sim, sei que sou muito critico e resmungão, que ás vezes digo coisas parvas e que não devia. Mas, são apenas desabafos. Sabem? O meu pai uma vez disse-me, depois de todos fazermos um teste de QI que vinha na revista "Super Interessante" e de que ter tirado 119 (E não!! não me estou a gavar, porque os meus pais tiraram entre 105-110. e o pedro 116 ou algo muito próximo do meu.), de que:
"-- Pessoas inteligentes, têm tendência em ser muito criticas e rabugentas/contestadores."

Tive uma má experiência, e não quero voltar a senti-la, daí a gostar de alguém "para sempre".
Ou de escolher "bem". O que hoje em dia se torna difícil, porque o que as raparigas gostam hoje em dia, é andar despreocupadas e descomprometidas ou desobrigadas a permanecer mais do que alguns dias, semanas ou meses com X e Y rapaz.

Eu não sou difícil, sou apenas esquisito com aquilo que escolho.
E também não sou mal educado, sou apenas resmungão.
E não, quando vou para algum lado, tratar de alguma coisa, ou ir fazer alguma coisa, não vejo ninguém.
Porque quando eu olho, não vejo, apenas olho lá para o fundo da rua ou do passeio. Não tomo qualquer vontade de ver as pessoas conhecidas que me rodeiam. Estou concentrado! Só se me tocarem ou gesticularem à minha frente, é que vejo alguma coisa. xD

Acontece o mesmo quando vejo uma rapariga. Não a vejo com o intuito de ganhar tesão. -.- Olho para ela, e aprecio a roupa que traz vestida. As botas, a camisola, o cabelo, e imagino a minha... "namorada", que eu acho que é um nome feio e que diz muito pouco, com ela vestida. Porque quando passo numa montra de roupa de lingerie, ou roupa interior feminina/ roupa de dormir ou de andar por casa, imagino-a ela, e não a uma gaja qualquer da televisão ou que vi na rua noutro dia. Muito menos olho para as raparigas e as imagino nuas e na cama. -.-
Eu quando olho, não vejo nem tomo atenção a nada. Quando vejo, só olho para ela. A minha atenção é para ela, o meu sorriso é para ela! Não é para servir de "risinhos" ou "aconchego" para quem me rodeia, e a quem eu não devo nada. Ela é importante. Não são as outras pitas que passam por mim a desmancharem-se todas naquelas roupas quase despidas.
Ela é importante! É a ela quem eu dou mais. Do mesmo modo que gosto de estar com a diana e ser... "carinhoso", no sentido de me preocupar, não sou mais para ela. Ela não é "minha". Não é minha "namorada", nem estou "comprometido". Isso, cabe ao meu irmão. Dar-lhe aquilo que ela deseja e gosta de receber. Cabe ao meu irmão e a ela, partilharem momentos que eu nunca farei, do tipo, beijar, apalpar, e esse tipo de coisas, que tornam um "carinho", uma coisa muito mais série e sentimental. Gosto de me preocupar e ser educado, mas não em exagero. Se não para isso, não queria namorada para nada, e dava-me com todas, só não as podia era beijar.

Eu sou para ela! Eu faço-o, para ela! Sorriu para ela. Rio-me para ela! Não invento nem finjo coisas que não sinto. Não "namoro" por obrigação, nem para não me sentir sozinho.
E talvez aquilo que dou, ou tenciono dar, para muitas começariam a sentir-se desconfortáveis com algo tão.. "único" ou dificil de engolir por nunca verem este tipo de sentimentos e carinhos na rua, ou nas relações dos vossos colegas. Eu aprendo a ser melhor. Não é para levar esta e aquela para a cama.
Aprendo, para ser bom pai, para lhe dar o que ninguém dá. Para ser bom "namorado", e não um azeiteiro qualquer, ou um gajo demasiado mole.

Sou consciente, mas sou também sensível e querido. E não tenho medo de o admitir, porque o que falta em portugal e no mundo, é relações sinceras e sem problemas. Mas todos tendem em dar-se mal quase que obrigados, só para não ficarem sozinhos, ou porque arranjaram alguém, que aparentemente "PARECE" ser melhor que anterior. Muita da depressão e suicídios, desceria.

Gostar "para sempre"... pode parecer demasiado "sonhador" e "fantasioso", mas aquilo que sinto por uma pessoa, não é efémero, nem... duvidoso. É algo concreto e saudável.
Gosto dela, e mostro-lhe isso, todos os dias...

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Filmes:
Waking The Dead
Adam
Cherry Tree Lane
7 Days

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Um sorriso... [2]


Afinal parece que não...
Que não vai dar em nada, porque fez as "pazes" com o namorado.
E que seja feliz, ou que pelo menos, fique contente e que aquilo dure muitos anos.

Enfim... estou realmente destinado a morrer sozinho, entre o meu vómito.
Eu gosto de "toda gente", "toda agente" é que parece não gostar de mim, ou estar ocupada, ou não estar... "destinada" a ser "minha".

Eu devo ser aquele gajo... solitário, que estuda e lê, que aprende e observa aquilo que pode melhorar para ser "perfeito" numa relação.... o pior... é que ele só é MUITO BOM na teórica, porque na prática, nunca teve uma namorada com quem partilhar, fosse o que fosse, pelo simples facto de... estar longe ou... já ter alguém, ou não gostar de mim. Bem... parece que tenho mesmo de me contar com a solidão xD

Porque afinal, ninguém quer um gajo como eu.
Ou ninguém gosta de mim. Ou não têm coragem suficiente para o assumir.
É por eu ser sincero e frontal? É que se não o for, depois quando se aperceberem daquilo que sou, já é tarde demais. E já perderam muita coisa. Como já disse, não dou falsas esperanças a ninguém.

"Namorar" comigo, é para sempre! não é para durar 15 dias, ou 5 meses ou 2 anos! É até um de nós morrer. -.-
"Namorar" comigo, é receberem carinho, palavras bonitas, conversas "interessantes", sentimentos físicos e psicologicos. É terem alguém que se preocupa com a educação dos filhos.
Mas parece que tudo aquilo que eu possa ser para alguém, não tem interesse nenhum.

Um sorriso? Dou, e o que recebo em troca?
Nada.
-- Está calado e dorme!!

sábado, 16 de outubro de 2010

Um sorriso...


Odeio esperar, odeio que me olhem, principalmente pitas...
Mas por ti sofro um bocadinho, e não percebo bem porquê.
Aconchego-me por entre os meus cabelos, expondo-me a quem passa por mim, sendo assim alvo de olhares curiosos que tendo em odiar.
Esboços sorrisos, que pensava ter perdido, e quando olho para o teu... algo em mim fica descontrolado.
Não é um "bonito" como uma paisagem numa foto, é o deslumbrar do mundo no topo da montanha, é o deslumbrar das estrelas que navegam em signos.... é um sorriso que me arrepia a alma, por ser tão único, platónico.

De um momento para o outro, torno-me desleixado. Fico com vergonha e só quero fugir da tua presença.
No beijo, senti a tua cara encostar-se à minha, e quase senti um carinho teu. Fiquei... fiquei calado, tímido, nervoso, e com saudades....
Odeio ver-te partir, por entre aquela multidão, de volta para as aulas. Odeio perder-te de vista e de me apresentar de uma forma muito descuidada... Odeio, poder apenas ver-te, num simples olhar que me mata.

E ainda que te veja ao longe, o meu peito chora, contorcesse de pena, de saudades... quero ficar contigo, e por muito que não fale, sentir que estás ali, no banco do jardim, da escola, ou no chão, sentada ao meu lado.
"os ursos são fofinhos!"

Mudo tanto quando estás presente. Tenho medo de ser desleixado e de não dizer as coisas bem...
Vergonha de dizer o que sinto. Medo que te deixe fugir, como a outras deixei.
Tenho pena.... de não te puder ver mais vezes. E "amo", num sentido diferente da palavra. É um "Gosto de ti", incapaz de satisfazer os meus sentimentos.

Não "receio", tenho medo... de me mostrar demasiado sensível, demasiado preocupado ou emotivo. Tenho medo de mudar por completo apenas e só por estar na tua presença. Por poder sentir a tua voz.... desmarcar por completo o ritmo do meu coração, de sentir a adrenalina correr-me pelas veias, sentir o calor subir-me pelo pescoço, pelo simples facto de te olhar para as mãos e imaginar...
Tenho medo que não me reconheças. Tenho medo que aches estranho e confuso.
Medo de pedir e não dar tempo. Medo de me deixares e ires para longe... ou de perderes a tua vida, com alguém como eu.

E eu não quero, de forma alguma, estragar-te a vida com a minha presença amorosa, de te fazer mudar sonhos e objectivos. Não quero amar por tempo indefinido.... quero "gostar de ti" para sempre! Mas não posso "namorar" por um ano, e saber que vais. De namorar e saber que te perco. De saber que foi apenas... "uma fase" das nossas vidas.

Gosto de ti.
E a cada momento que te vejo partir para a sala... perco uma parte de mim. Deixo para trás, palavras tímidas que não quis deixar sair. Sorrisos escondidos que teimavam em não aparecer entre todo aquele nervosismo.
Mas em cada olhar... mato saudades do ser que descobri, naquela terra tão desconhecida para mim.
É por ti que eu espero pela Diana. É por te querer ver que vou até à escola, e não espero por ela na paragem. É por ti... que espero, à porta da escola, rodeada de todas aquelas pessoas. E és só tu quem eu espero encontrar naquela confusão, que tu tendes em acalmar com o teu caminhar tão tímido de cada vez que desces... para me ver.
Não há nada para esconder, e eu gosto de ti.

Desce, estou aqui à tua espera...
És o carinho que procurava, por entre as nuvens em que saltitava.
Parece cliché e infantil, mas é o que trago para dar, quer aos meus filhos, quer à minha grande princesa.
Prefiro sê-lo assim, sensível e carinhoso, a ser mais um macaco. (sem querer ofender macacos! ^^)

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Não quero comentários foleiros!
Não quero comentários ditos e reditos!
Não quero saber se tenho ou não de avançar, de dizer ou não o que sinto!
Quero que leiam, e que relembrem os momentos em que se calaram por vergonha....
(Aquilo que eu perdi, por não saber o que estava do outro lado do muro de berlim.)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

As massas, como conjunto de pessoas...


A nossa, "individualidade", surgiu muito antes de nos tornarmos macacos, talvez até, antes de começarmos a criar hierarquias .
Bem, no reino animal, as hierarquias existem, mas sãos tão simples, que se dividem apenas e sub-classes.
No entanto, trabalham em conjunto num todo e não sozinhos.

O "individuo" "nasceu", a partir do momento em que começamos a dialogar e a comunicar com nós mesmos, mas com o outro "eu" dentro de nós. Pois como foi dito por um neurocirurgião português muito famoso, "todos temos 2 cérebros". A partir deste momento, criámos alguém que funciona de forma independente numa região difícil e cheia de predadores. Evoluímos. A nossa compreensão das coisas tomou outro rumo, e podemos começar a construir E! a partilhar ideias. Mais do que "copiarmos" os outros a alguma distância, podemos passar a nossa sabedoria aos nossos filhos.

Com a criaçam da internet, criámos um novo tipo de pessoas, que se tornou dependente, não por partilhar, mas por consumir. Vendo pelo prisma do "e-learning", é algo bastante saudável, e tem-se comprovado que as crianças de hoje, que nascem com acesso à internet e aos computadores, tornam-se substancialmente mais inteligentes que as crianças com 5 anos, quando estas de hoje alcançam com facilidade esse tipo de inteligencia aos 3.

O mais estranho, hoje em dia, é termos evoluído tanto nesse aspecto de... hierarquias.
Somos governados. Deixamos quase de lado, a nossa capacidade única, que permanece em todas as espécies.
O "instinto animal". Continuamos a conseguir escolher uma mulher pelas ferômonos, e por outros tipo de quimicos que espalham pelo ar. Mas começamos também, de uma forma obsessiva, e quase incontrolável estúpida, a escolher alguém, por aquilo que veste e que possuí. Como já disse antes, esta, é a era do consumismo. Se não consumimos, não contribuímos para a sociedade, e olham-nos como parte do "problema" e não como parte da "solução".

A cada dia, fazemos parte de mais e mais estatísticas, a cada dia formam grupos maiores de indivíduos. E conitnuo a rotular pessoas pela sua "não-individualidade", pois é assim que a sociedade quer. A sociedade alimentasse das massas. Sobrevive através dela.
Nós "humanos" temos a particularidade, única, de usarmos mais o "livre-arbítrio", decidirmos nós próprios o que fazer, de forma individual. Porém, actuamos como um todo, em grande parte das acções da nossa vida.

As massas, como conjunto de pessoas na sociedade, ou numa terra fértil, ou até mesmo num deserto, tendem, como os lobos, formar uma hierarquia. Porém, cada vez mais existem aqueles que não desejam eleger nenhum líder, e que preferem, como um todo, ir tomando várias decisões. Significa então, de que caminhamos para algo a que vou chamar de "comunicação multi-individuo". Que significa simplesmente, que funcionaremos como as formigas. Quando procuram comida, atravessando 2 caminhos diferentes e de distancias diferentes, não é apenas uma que decide qual o melhor, mas sim, todas elas decidem, qual o melhor. Que é o que se passa também com os pássaros. Existe até um local/ilha com milhares de alforrecas, e até à data, ainda não se descobriu um cérebro nos seus corpos. E todas elas, de forma sintonizada, nadam de um lado para o outro, sem nunca usufruir de palavras, choques, cheiros. Pensem nisso como a internet.
Onde todos contribuem para algo maior, que a pouco e pouco ganha vontade própria.
Sería incrível criamos um computador capaz de processar toda a informação disponibilizada, e ajudar-nos a resolver vários problemas. Afinal, sempre nos recorremos às máquinas para todo o tipo de coisas, mas não nos podemos esquecer que... quem pode saborear, tocar, sentir, ter emoções, e amar, seremos só nós.
Chegará um dia sim, em que as máquinas pediram liberdade. Será o fim do "robotonismo" como a "escravatura".

Voltando ao assunto das praxes...
Vieram-me chatear a cabeça à coisa de 2 dias, a dizerem-me de que "devia" ir tirar ou ir buscar um papel para dizer que sou "anti-praxe".
Era só o que mais faltava! Agora ter de ir arranjar uma "justificação" a provar em que não aceito tal coisa. -.-
-- Ah, eu ando com um papelinho no bolso, a dizer que não posso jogar futebol". Por favor!!!
Quem quer ser humilhado e participar em brincadeiras de merda que vá, quem não quer, não tem de mostrar nada. Nem sequer sair do local onde está. Andar com um papelinho no bolso só para... -.- Que gente tão crescida não haja dúvida... e ainda me disseram que está na lei. xD  Cambada de atrasados!!

Enfiem os pepelinhos no cu! E vejam se começam é a aprender a estar entre pessoas.
E ainda usam a desculpa de não praxar pessoas com idade quase para serem pais deles, só por uma questão de "respeito". Cambada de garotos!! xD Respeito? Acham mesmo que têm respeito?
Em sociedade seriam presos por causar danos morais a uma pessoa. Seriam acusados e levados a tribunal (se eles funcionassem).

Se queremos formar bons... "profissionais", cidadãos, indivíduos e bons pais, temos de começar apartir da primária. E ir batalhado até ao 12º ano. Finalizando na universidade com disciplinas viradas para o âmbito da comunicação entre duas pessoas. Criar pessoas capazes de socilizar de forma sívica. De criar o espírito de entre ajuda. Sim... parece tudo lamechas, não o era quando eram putos!
E é por hoje não o serem que não podem agir dessa forma? De criar uma sociedade e um mundo muito mais comunicativo? Mesmo com internet, as pessoas continuam a ser "cada um por si". Continua a haver corrupção, fome e injustiças. O pior, é que aqueles que gostavam de usufruir para o mundo, perdem-se na universidade, entre brincadeiras de crianças, onde todos brincam com as pilinhas no cu uns dos outros.

Vocês são uma merda! E assim serão os vossos filhos..... (Sim sim, não lances pedras, pois podes ter telhados de vidro -.-).

A nossa sociedade caminha para uma era sem retorno, do qual será difícil sair.
Estamos na Era do Consumismo. E só daqui por alguns 6 ou 7 anos, é que isto poderá começar a retomar ao pensamento que se tinha à mais de 20 anos atrás. Um pensamento importante. Conviver e viver, do que Socializar e sobreviver.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Lábios no esquecimento...


Tenho "medo", de esquecer ou de não voltar a sentir um beijo. De saber o que significa beijar, ou de acariciar.
"Medo" de não puder dar nem receber.
Perder-me em pensamentos sem sentido. Em que me preocupo mais de ver se estou a fazer bem, do que me preocupar se estou a fazer.
Foda-se!! Confusão do caralho!!

Tenho medo de não arranjar namorada, seja de perto ou de longe, se bem que de perto era preferível!
Tenho medo de já não saber beijar, de acariciar ou preocupar-me.
Tenho medo de me ter desligado por completo, de qualquer um desses sentimentos.
Sim, na universidade e fora dela há muitas raparigas "bonitas", e talvez até inteligentes... mas quem sou eu?
Sou um puto de 20 anos, que não faz nada da vida a não ser passear um pouco com as cadelas, ver alguns documentários, e programar... (ouvir música), fora disso, não sou nada.

Agora começo a ler mais e a intereçar-me mais por... educação infantil, neste caso, como educar bem e ensinar bem uma criança, porque por muito que eu ainda seja uma e eu queira ter filhos. É-me também uma forma de compreender, e de talvez, se conseguir, mudar algo em mim. Ajuda-me a compreender os outros, e a caracteriza-los melhor, e como sei, muita gente não vai gostar de ouvir isto, porque "ninguém" gosta de ser caracterizado. De alguém olhar para ela, e dizer tudo o que pensam e vêm à primeira vista.

Não posso adiar processos, nem atrasa-los.
Não posso tentar obrigar alguém a gostar ainda mais de mim. Se eu não ainda não me considero perfeito o suficiente, nem "bom" o suficiente para ser um bom... namorado ou pessoa.
Mas eu sou anti-social. Sou misantropo. Sou parvo e muito estúpido.
A merda que me fizeram.... e a merda que eu deixei que me fizessem... Puta de merda da ovelha ranhosa!
Cabra! Fudeu-me a vida só por causa de um estúpido sentimento... "amor"! Havias de morrer envenenada!
Sem ela não crescia, mas com ela fui também fui envenenado, pisado, e cuspido, atropelado.

Tenho medo de perder do pensamento, como é beijar uma rapariga, sentir os cabelos, de sentir o seu corpo quente. De poder gostar de alguém, e poder saber que alguém gosta de mim.
Não significa que não goste de estar sozinho às vezes, não significa que não continue anti-social, e também não significa que precise de "carinho" para "crescer" ou sentir-me bem.
Existem coisas que nem um irmão nem os pais conseguem dar, com toda a vontade do mundo.
E sabendo eu, que posso ser assim para ela, amiga, sinto-me contente, alegre! Mas com medo de não saber fazer as coisas em condições.

Tenho medo de ter perdido o jeito, para algo que fazia tão bem.
Tenho medo.... de não puder voltar a ser eu mesmo, o Paulo sorridente e descontraído que já fui.
Medo... de perder para sempre a essência que me fazia crescer criança...

Quero brincar com ela, e beijá-la sempre que me apetecer. Oferecer-lhe coisas feitas por mim, e levá-la às compras e ao parque, ao cinema e à feira... para puder sentir, durante esse sossego e reconforto, a lufada de ar fresco que à tanto tempo teima em não vir...

Uma nova "univercidade"


Bom, em relação às praxes, ninguém me disse nada, nem falou comigo, nem me obrigou, nem me dirigiu a palavra. Coisa que estranhei, mas nem liguei.
Ouvi-os, mas não os vi, fazer tal brincadeiras, e... sinceramente? Coisas mais estúpidas.
Tenho conhecido os mesmos colegas que todos os outros conhecem durante a praxe. Talvez não a uma velocidade tão rápida mas... vou conhecendo.
Logo... poupo a minha sanidade e o meu humor, para algo que realmente valha apena.

Agora inscrito, com horário feito, o trabalho vai começar.

A vida, o meu ser, o meu espírito, guiou-me até este ponto, e continuo à espera do próximo desafio.
Bem, este é o "próximo" desafio. Como disseram, aprenderei bastante dentro daqueles "muros", e sinto/sei, que ainda me estou a descobrir. E muito eu achava saber. Bem... eu sei! Simplesmente fica difícil partilhar a informação com pessoas que não conheço.
Existem muitos... "metaleiros" na escola, mas todos me parecem... sábios demais. Eu não me interesso tanto por isso, talvez pelo facto de limitar os meus gostos, não é que seja mau, mas talvez seja uma forma de me controlar.
Mas... pode-se dizer que ando mais... comunicativo. Que comprimento e deixo-me ser comprimentado.
Não se ouve nada na sala, onde se sentam quase 80 alunos.
O professor fala, e todos estão atentos, ou a apontar. Acho que é um sonho tornado realidade! Todos se sentam e ouvem. Não se ouve ninguém a falar de futebol, nem de gajas, nem de hi5s, nem de carros... "fez-se silêncio!".

A cada dia recebo mais responsabilidades. E mais ninguém fará este percurso por mim, por isso, tenho de o fazer... e que seja bem feito!
Tudo é confuso... tudo é estranho e novo... é um "novo", diferente daquele com que me cruzei na profissional da Mealhada, mas agora... estou mais consciente do que sou ou não capaz.

Deixo agora ama frase que encontrei numa das mesas do ISEC. (piadas à  informático, dá nisto! :D)
-- Eu Bit!
-- Então Byte fuder!

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"-- Porra! perdi o comboio!" xD

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O que vês? O que queres ver?

O que queres de mim?
Porque choras no meu ombro?
Porque me acordas no meio da noite com medo dos fantasmas? Medo dos sonhos?
Está na altura de deixares os peluches dentro do saco, e dormires entre os livros.

Porque me olhas assim? Porque choras tanto nesses pensamentos tão insignificantes?
O que te preocupa assim tanto? Serão os meus olhos o teu reconforto?
Olhas para mim e... "sorris como nunca sorris-te"?!
Não consegues ser sozinho? Enfrentar sozinho?

Porque se eu te der, darei tudo. E será para sempre.
-- Oh! Não sabes como será.
Pois... talvez até nem seja tudo como eu queira. Talvez seja "mais um" namoro.
Ou uma aventura que dure anos.



Eu já fui estúpida!
Já fui a "pita" que gostava de estrelas pop.
E tu? 20 anos e sempre na mesma!?
Olha-me nos olhos! O que vês?
Achas que me importo com os outros? Que me importo contigo?
O meu olhar diz mais do que qualquer palavra que poderia dizer.
Contam histórias de aventura e de riscos. Penetram na tua alma, como garras que te fazem questionar a personalidade.
Tenho mais personalidade na ponta do dedo, do que tu no teu dia de festa com todo o teu esplendor.
Achas que me afectas com esses teus actos ou palavras sem inteligência? Achas-te mais capaz?
E ainda pensas que és mais do que eu? por vires vestido de preto e gabardina? És o quê? O Super-homem? Ou o Batman? Só os heróis é que usam capa, e tu não és nenhum deles!
Olhas para mim com 5 pedras na mão... e já com os olhos te bati, a partir do momento em que cruzas-te o meu caminho.

Paro, e não ligo, e volto a caminhar. Não é comigo o problema.
A minha roupa é gira? Deixa lá, a tua é uma merda!
A minha roupa é feia? Deixa lá, a tua continua a ser uma merda!

O que vês? Serei afinal assim tão frágil como pensas? Insegura?
Antes se quer de me puxares pelo braço, já te tirei as medidas todas...
Antes sequer de me "obrigares" a ser gozada, já eu me isolei à muito da tua sociedade massiva de merda em que habitas. Achas que preciso de amigos falsos? Que preciso de gente como tu no meu espaço?
Achas ainda sequer!! Que és digno de falares ou teres o DIREITO, de falar comigo?
Eu estou aqui para aprender, e não preciso de ti, para o fazer.
Estou aqui para educar bem, e não para ser mais uma ovelha.

Eu sei o que sou. E tu?
Será que afinal és assim tanto "mais" que eu? Por seres mais velho? E andares cá à mais tempo?
-- Ei?! Onde é que vais?
-- "...não digo nada e não ligo...".
-- Não senhor! Praxe!!
-- E tu deves achar que mandas em mim!
(Isso já não é para a minha idade! E brincar é na creche!)

Deves-me achar criança! Deves-me achar com cara de muitos amigos...
Deves achar... que me dou com todos. És tão patético! Em minha casa, pessoas como tu, nem sequer entravam.
Pessoas como tu...

-- Não! Praxe! Se não és anti-praxe!
-- Não sou anti-nada! Pessoas como vocês... era derreter em fornos e fazerem de vocês sabão!
Como cresci... não vês? Nem me importo com o que ele diz.
Que me batam, não arredarei pé! Que me tentem obrigar... levaram todos.
Não preciso dos meus pais.... mas eu acho que irás precisar dos teus, quando tiveres no hospital.

O que vês?
Um jovem tímido e nervoso com este novo "mundo"?
Ou alguém com uma personalidade tão forte e estranha, que fará tremer os teus alicerces?

"Eu não estou fechado aqui com vocês! Vocês estão fechados aqui comigo!"
"I'm not locked in here with you, YOU'RE locked in here with ME!!" - Rorschach.(Watchman)

Cuidado no que tocas.
Poderei não ser o gajo mais corajoso, mas prepara-te.

sábado, 2 de outubro de 2010

O que vês?


Para além do penteado,que demonstra alguém despreocupada e única, no sentido de... não seguir tendências. Demonstra também que é inteligente. Reservada, mas bastante expressiva.
Tem uma personalidade, bastante forte para a idade dela. Não é convencida. Faz e/ou gosta de fazer as coisas por ela mesma. É persistente, e gosta de fazer as coisas de maneira diferente.

O olhar penetrante... crítica, questiona. Não gosta de "criancices", nem de brincadeiras parvas. Gosta de ser surpreendida, com surpresas/presentes. De pintar e de ler bastante. Talvez seja mais de escrever... ou de ser meticulosa.

O nariz... diz que é autónoma, independente. Juntamente com os lábios, mostra que sente bastante quando namora. Como uma pena... gosta de agarrar peluches "fofos".

A face... demonstra que é alguém simples, sem preconceitos, mentalmente evoluída, responsável, mas que gosta de rir, bastante, de conviver e conversar. De se deitar na relva do parque e de correr com o cabelo ao vento. Não gosta de confusões.

Tem um bocadinho de medo ou inexperiência com o novo mundo que se avizinha, mas "esforçasse" por aprender o que é necessário. Gosta da sua infância, e de ser jovem, se bem que... diria que tem pena em não ser tão alta ou adulta. Mas também diria que gosta bastante da sua estatura baixa. Gosta de dançar ou de rodopiar.
Adora os dias de chuva, de sentir os pingos bater na cara, e de vestir roupas volumosas no inverno, gorro e cachecóis. Não tem muita força, mas diria que gosta de fazer a cama e limpar o quarto. Se bem que não o deve ter completamente arrumado. Possuí internet no quarto, mas não televisão. Gosta de animais. Coelhos ou hamsters grandes, brancos. Animais pequenos e com pêlo, mas não é muito apreciadora de gatos, e gosta de cães que mantenham uma altura baixa, como os "pêlo de arame" (Griffon Korthals).
Adora dormir, mas também de acordar cedo, quando o sol ainda está a acordar lá longe na vila.
Quando era pequena, diria que gostava de ajudar a mãe com a limpeza da casa, dobrar lençóis.
É muito pensativa, e fica com medo de ter dito algo que não devia.
Diria que gosta de passear/caminhar por entre a vegetação, de um passeio de aventura pela serra...

E tu? O que vês?
"-- Apenas uma rapariga, normal..."